Poesia à Mide

Tia Mide Ela é uma eterna e majestosa guerreira, Que luta pelo Fandango da nossa terra! Tia Mide é uma bailarina faceira, Dançando no luar da primavera! Ela é a irmã do Lápis, o compositor... E tia do Grafite, seu talentoso filho, Que também é um grande cantor, Pois nunca perderá o seu brilho! Perto de Lápis e Grafite, viro uma borracha, Pois, o bom da vida, corro o risco de apagar... Nestas bandas, sou só aquela que marcha... Ainda bem que há a Tia Mide para me consolar! Ela não é o Rei Midas, mas é a Tia Mide... Tudo o que ela toca vira jóia preciosa, E não há magia que justifique... O poder da sua aura formosa!               O Fandango, veio dos ciganos da Espanha, Depois esta dança se uniu com outras etnias... Descendo nos mares e subindo as montanhas... O Fandango fez sua trajetória com alegrias! O Fandango do Paraná tem violeiros, Dançarinas com saias compridas e rodadas, Homens com tamancos faceiros... Para alegrarem leves madrugadas! Tia Mide guarda o Fandango com ternura... Preservando suas danças e melodias... Pois Fandango é uma lida cultura... Repleta de emoções e poesias. Luciana do Rocio Mallon